Anjos e Demônios & O Código DaVinci

Dan Brown ficou muito conhecido ao lançar o livro O Código DaVinci, criando grande polêmica ao cutucar a feridas dos cristãos. A história gira em torno da existência de uma linhagem descendente de Jesus Cristo. Eu, que não sou cristã, nem me dói e como uma boa traça que sou, fui logo devorando o livro. Sem preconceitos contras novas possibilidades e outras visões, a argumentação é muito boa. Outro ponto positivo é a veracidade com que os ambientes são descritos. Se você sonhava em conhecer Paris, mas nunca teve dinheiro pra isso, leia O Código DaVinci. É mais barato e rápido. Essa fidelidade às características de Paris rendeu, mais tarde, a uma edição capa dura, ilustrada, para que os leitores possam comparar as descrições com as fotos dos locais por onde os personagens passam. Tá, e os pontos negativos? A inconstância dos personagens, para mim, foi a maior vergonha do livro. Sem dar muitos detalhes para os que ainda vão ler: no começo o mocinho, sem saber o que fazer, é salvo pela mocinha perspicaz; na segunda parte a mocinha entra no seu papel de sexo frágil e o mocinho toma as rédeas. Lendo assim vai parecer uma visão boba de minha parte, mas eu até aceito a evolução do mocinho, mas a mocinha só involui, coitada. Mas tudo bem, ainda assim recomendo mesmo o livro.

Algum tempo depois, foi lançado o filme O Código DaVinci. Ótimos atores, péssimo roteiro. Não recomendo, a não ser que você não tenha nada melhor pra fazer...

E por quê falei primeiro de O Código DaVinci? Para quem não sabe, esta é a segunda aventura de Robert Langdon. Sim, a segunda (eu li O Código primeiro).

Dan Brown já esteve cutucando a igreja católica antes. Em Anjos e Demônios, ele explora as tradições do Vaticano e acaba atacando a desenfreada evolução científica. Se você achou O Código DaVinci polêmico e gostou, vai adorar Anjos e Demônios. E se você gostaria de conhecer um pouco das suposições que giram em torno da misteriosa Illuminatti, LEIA ANJOS E DEMÔNIOS! Pontos negativos? Por incrível que pareça, os mesmos de O Código: personagens inconstantes. Porém na primeira aventura isso não é tão óbvio ou irritante.

Você gostou de conhecer Paris em O Código DaVinci? Que tal conhecer Roma e o Vaticano?